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Líderes do Ocidente chefiam "países da coligação nazi" ao apoiar Ucrânia

Medvedev virou a sua 'ira' contra os aliados da Ucrânia, que atirou serem "diretos e óbvios cúmplices dos nazis".

Líderes do Ocidente chefiam "países da coligação nazi" ao apoiar Ucrânia

O antigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, considerou, este sábado, que os líderes dos parceiros ocidentais da Ucrânia pertencem aos "países da coligação nazi" que apoia aquela nação invadida pela Rússia, tendo salientando que é necessário deixar de sonhar com o dia em que viverão “como uma grande família poliamorosa”.

“Os líderes da ‘Ucrânia’ de Stepan Bandera [político ultranacionalista ucraniano associado ao nazismo pela Rússia] falam cada vez mais sobre a necessidade de ‘levar todos os russos à justiça’ (é claro que por ‘russos’ referem-se a toda a população do nosso país, independentemente da nacionalidade). Isso já aconteceu nalgum sítio, não é?”, começou por escrever o responsável na rede social Telegram.

Medvedev virou a sua ‘ira’ contra os aliados da Ucrânia, que atirou serem “diretos e óbvios cúmplices dos nazis” com o apoio que fornecem ao regime de Kyiv.

“A Ucrânia de Bandera é apoiada por quase todos os líderes dos países ocidentais. Portanto, Joe Biden, Justin Trudeau, Rishi Sunak, Olaf Scholz, Emmanuel Macron, Giorgia Meloni, bem como os líderes da vil Polónia, dos ossificados países escandinavos, do Japão militarista, dos marsupiais da Austrália e da Nova Zelândia, e de outras pulgas da peste como os Estados Bálticos são diretos e óbvios cúmplices dos nazis. E temos de os tratar como líderes dos países da coligação nazi”, lançou, na mesma publicação.

E alertou: “Não nos entreguemos a sonhos de como um dia faremos as pazes e viveremos como uma grande família poliamorosa com géneros não binários.

Acumulam-se as ameaças do antigo presidente russo contra os países ocidentais devido à ajuda prestada à Ucrânia. Na verdade, na terça-feira, Medvedev apontou que as investidas de Kyiv contra o território russo, nomeadamente a Crimeia, representam uma oportunidade para Moscovo “agir no âmbito do jus ad bellum [direito à guerra] contra todos os países da NATO”.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 9.511 civis desde o início da guerra e 26.717 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Ataques na Crimeia? "Oportunidade de agir contra todos os países da NATO"

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