Um homem foi indiciado na quarta-feira nos Estados Unidos, depois de ter sido acusado de se masturbar e expor a uma adolescente de 14 anos, quando estava sentada ao lado dele num voo entre Honolulu e Boston.
A viagem ocorreu em maio de 2022, num voo da Hawaiian Airlines. O suspeito, um médico identificado como Sudipta Mohanty, de 33 anos, estava a viajar com uma companheira e fez a viagem entre o arquipélago do Havai e a costa este dos Estados Unidos ao lado da rapariga; ela, por outro lado, estava acompanhada pelos avós, que seguiam em lugares diferentes.
Segundo explicou a Associated Press, citando o processo, a certo ponto, durante o longo voo, a rapariga contou que viu Mohanty a cobrir-se com um cobertor até ao pescoço e que a sua perna estava a mexer-se repetidamente. Pouco tempo depois, o cobertor caiu e deixou de cobrir Mohanty, que estaria a masturbar-se no seu lugar.
A jovem foi para um lugar vazio, noutra fila e, à chegada a Boston, disse aos familiares o que vira, pelo que a família decidiu apresentar queixa junto das autoridades.
O médico foi detido em agosto deste ano e foi formalmente constituído arguido, antes de ser libertado.
Como tudo ocorreu no espaço aéreo norte-americano, sob uma jurisdição especial aeronáutica, o alegado ato é considerado como um crime federal. A pena por exposição e atos obscenos a menores é de até 90 dias de prisão, um ano de liberdade supervisionada e uma multa de até 5.000 dólares (cerca de 4.700 euros).
Leia Também: Pais acusam tripulante da American Airlines de tentar filmar menor no WC