O incêndio deflagrou cerca das 10h00 (09h00 em Lisboa), no edifício situado na Delver Street, em Marshalltown, onde moradores instalaram barracas informais no interior do imóvel, declarou à imprensa a porta-voz dos Serviços de Emergência Médica de Joanesburgo, Xolile Khumalo.
"Todas as pessoas que se encontravam lá dentro foram retiradas para local seguro. Não há feridos a registar. O incêndio começou no rés do chão, onde os moradores construíram barracas no interior do prédio", explicou.
Moradores disseram à imprensa sul-africana que o prédio albergava cerca de 1.000 pessoas.
O prédio, em estado de degradação, situa-se a cerca de 600 metros do prédio também ocupado ilegalmente na Albert Street, onde há duas semanas morreram 77 pessoas devido a um incêndio, segundo as autoridades sul-africanas.
"Uma das barracas pegou fogo e as chamas alastraram-se a todo o prédio, o mesmo cenário que tivemos no outro prédio. Mas o fogo foi extinto", disse o responsável municipal pela Segurança Pública, Mgcini Tshwaku.
Por seu lado, o gestor responsável pela administração da cidade de Joanesburgo, Floyd Brink, adiantou à imprensa, no local, que a autarquia vai despejar os ocupantes do prédio.
"Estamos a prever um processo de litigação, mas não vamos permitir que eles voltem para o prédio. Algo precisa de ser feito", salientou, acrescentando que o imóvel será declarado "inseguro" para ser habitado.
O responsável autárquico disse que o edifício era de propriedade privada, mas foi sequestrado e ocupado ilegalmente.
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