O gabinete real marroquino divulgou em comunicado que Biden expressou as suas condolências pessoais, do seu povo e do seu Governo ao monarca, durante uma conversa telefónica.
O chefe de Estado norte-americano destacou a capacidade de reação de Marrocos, que implementou um plano de ação múltiplo para ajudar as vítimas, abrigar os afetados, restaurar serviços básicos e reconstruir infraestruturas danificadas, pode ler-se na nota.
Biden também ofereceu ao rei Mohammed VI a ajuda e o apoio necessários para enfrentar esta catástrofe.
A Casa Branca também divulgou um comunicado a realçar que Biden apresentou ao rei Mohammed VI as suas condolências pela perda de vidas e reafirmou a relação profunda entre Marrocos e os Estados Unidos.
A presidência norte-americana sublinhou ainda que foi também analisada a assistência que os EUA forneceram a Marrocos em resposta ao desastre, incluindo o milhão de dólares anunciado na semana passada pela Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) para organizações que oferecem abrigo, assistência alimentar, serviços de saúde e saúde mental às pessoas afetadas.
Após o terramoto, Marrocos aceitou ajuda humanitária de Espanha, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos e Qatar, embora não tenha descartado pedir apoio a outros países.
O abalo, que ocorreu na noite de 08 para 09 de setembro na província de Al-Haouz, a sul de Marraquexe, fez 2.946 mortos e 5.674 feridos, segundo os últimos números oficiais publicados na semana passada.
O terramoto atingiu a magnitude 07, segundo o Centro Marroquino de Investigação Científica e Técnica (6,8 segundo o USGS, organismo norte-americano).
Tratou-se do sismo mais forte alguma vez registado em Marrocos.
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