A campanha destina-se a pessoas adultas com idade igual ou superior a 18 anos, no caso da vacina da covid-19, e crianças com idades entre um e 7 anos, na vacinação para a meningite A, segundo o Governo.
O lançamento oficial da campanha está marcado para quinta-feira, no Ministério da Saúde, com a presença do ministro Domingos Malu, e o plano de vacinação prolonga-se até 29 de setembro, por todo o território da Guiné-Bissau.
A vacinação decorre "em instalações de saúde e em outros locais públicos devidamente identificados" e o Ministério da Saúde encoraja todas as pessoas elegíveis a vacinarem-se, "a fim de se protegerem a si próprios, às suas famílias e à sua comunidade", como refere, em comunicado.
O Governo sublinha a importância da vacinação contra a meningite pelo facto de a Guiné-Bissau fazer fronteira com os países africanos da cintura desta doença, "caracterizada por fatores que favorecem a ocorrência de epidemias, tais como viagens e grandes movimentações das populações, más condições de vida, a superlotação, entre outras".
A meningite, como explica, é causada por vários tipos de bactérias ou de vírus que provocam a inflamação das membranas protetoras finas do cérebro e medula espinhal, de origem infecciosa.
A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, geralmente através de gotículas de secreções respiratórias ou de tosse do doente, e os sintomas são febre alta, dores de cabeça, dificuldade de olhar para baixo e a fotofobia.
A campanha "visa contribuir para a eliminação das epidemias da Meningite "A" como problema de saúde pública, sendo o objetivo vacinar todas as crianças de um aos sete anos de idade".
Relativamente à covid-19, apesar de declarado o fim da epidemia, o Governo guineense convida "toda a população adulta" a vacinar-se, alertando que é a forma mais eficaz de evitar manifestações graves da doença.
O Governo guineense conta com apoio técnico e financeiro do UNICEF, Organização Mundial de Saúde (OMS), Banco Mundial, Aliança Global para a Vacinação (GAVI), povo e Governo do Japão, Fundação Bill e Mellinda Gates, Solina, Centro de Prevenção e Controlo de Doenças para África, entre outros parceiros.
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