Foi apanhada a imitar macaco atrás de homem negro. Agora vai indemnizá-lo
Em tribunal, Aline afirmou que "nunca tinha cometido qualquer atitude parecida" e que "jamais voltaria a cometer".
© Reuters
Mundo Brasil
Uma mulher que imitou uma macaco perante um homem negro num centro comercial em São Paulo, Brasil, no que foi considerado um ato racista, foi condenada, no início do mês, a pagar 1.500 reais (cerca de 286 euros) à vítima.
O caso remonta a junho de 2022, quando Luiz - nome fictício - um homem negro de 52 anos, estava numa escada rolante do Shopping Center 3, na avenida Paulista, em São Paulo, quando começou a ouvir sons estranhos. Ao olhar para trás, deu conta que uma mulher imitava um macaco.
Apanhada a cometer um ato racista, Aline dos Santos, uma mulher branca de 35 anos, tentou pedir desculpas e fugir, mas acabou detida pelos seguranças do centro comercial e levada pela Polícia Militar até à esquadra.
"Um caso destes não tem desculpa. Não é 'tá desculpado' e pode ir embora. Foi muito constrangedor", afirmou a vítima, em tribunal, citada pelo UOL.
Ao prestar depoimento, Aline, que já tem uma condenação por furto, confessou o crime e disse estar profundamente arrependida. Afirmou que "nunca tinha cometido qualquer atitude parecida" e que "jamais voltaria a cometer".
No dia 5 de setembro, a mulher foi condenada a uma pena de um ano e dois meses de prisão domiciliária, mas que foi substituída pelo pagamento de 1.500 reais por três vezes à vítima.
A juíza afirmou, durante a sentença, que a substituição da pena se justifica pelo facto de Aline ter confessado o crime e se ter mostrado arrependida
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