Uma discussão num grupo de jovens em Columbia, no estado norte-americano da Carolina do Sul, terminou de forma violenta no domingo à tarde, quando um adolescente de 17 anos disparou sobre o grupo e matou três pessoas.
As vítimas mortais têm idades entre os 14 e os 17 anos. Houve ainda um quarto adolescente a ser atingido e que entretanto recebeu alta, explicou a polícia do condado de Richland, numa conferência de imprensa citada pela ABC News.
Leon Lott, o chefe do departamento policial, afirmou que a disputa tinha ocorrido "por causa de algo estúpido" que ocorrera há cerca de dois anos.
O adolescente foi detido e acusado de três crimes de homicídio e um crime de tentativa de homicídio.
Lott lamentou o aumento da violência armada e sublinhou que "se isto não choca" a comunidade, "então há algo que está errado".
Desconhece-se de onde veio a arma usada no tiroteio, mas acrescentou que um grupo de adolescentes na localidade terá roubado armas de dentro de carros, e cerca de 100 viaturas foram furtadas no fim de semana.
A escola onde os três mortos e o suspeito eram alunos foi alvo de uma mobilização policial acrescida.
Segundo os dados disponibilizados pelo site GunViolenceArchive.org, os Estados Unidos estão a caminho de bater vários recordes de violência armada, tendo registado até esta segunda-feira 518 tiroteios em massa (incidentes com pelo menos quatro vítimas, mortas ou feridas, excluindo o atirador) em 2023, o que dá uma média de quase dois tiroteios em massa por dia.
Desde o início do ano, morreram 14.073 pessoas devido a incidentes com armas de fogo nos Estados Unidos (excluindo suicídios). As armas de fogo são ainda a principal causa de morte em crianças e adolescentes norte-americanos, superando os acidentes de viação e cancro.
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