O responsável pelo Departamento de Saúde do distrito do Baluchistão, Abdulrazaq Shahi, afirmou que há 52 mortos, enquanto fontes policiais afirmam que entre as vítimas mortais se encontra um oficial da polícia local.
"O processo de trasladação dos corpos e de transferência dos feridos ainda continua", indicou o diretor do Hospital Raisini ao portal de notícias paquistanês Dawn, Saied Miruani.
A publicação digital refere que "é possível que o balanço de mortos venha a aumentar nas próximas horas".
As autoridades referem também que a explosão ocorreu perto do veículo do "número dois" da polícia de Mastung, Nauaz Gishkori.
A explosão terá atingido o veículo do oficial de polícia que acompanhava uma procissão religiosa de crentes perto de uma mesquita.
Até ao momento, o atentado ainda não foi reivindicado.
O governador da província de Baluchistão, Ali Mardan Jan Domki, decretou três dias de luto.
O primeiro-ministro interino do Paquistão, Anwarul Haq Kakar, já condenou o atentado.
Trata-se do segundo ataque ocorrido em Mastung desde o início do mês.
No passado dia 14 de setembro, 11 pessoas ficaram feridas, entre os quais o líder do partido político e religioso Jamiat Ulema Islam (JUI), Haffiz Hamdullah, na sequência da explosão de uma bomba junto a uma estrada.
No Paquistão, ocorreram 271 ataques bombistas na primeira metade do ano provocando 389 mortes e 656 feridos, indica a EFE, citando fontes oficiais.
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