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Guardas israelitas banidas por alegações sexuais com recluso palestiniano
Recluso palestiniano terá tido contactos impróprios com pelo menos cinco guardas israelitas.
© iStock
Mundo Israel/Palestina
Guardas prisionais israelitas vindas das Forças de Defesa de Israel (FDI) foram proibidas de continuar a exercer a profissão, após uma delas ter sido acusada de ter tido uma relação sexual com um recluso palestiniano.
A informação é avançada por meios locais e citada pela Sky News, que diz que a mulher, membro das FDI, que se encontrava a cumprir o serviço militar obrigatório como guarda prisional, terá estado envolvida fisicamente com o recluso, consensualmente, ao longo do último ano.
Um representante legal da mulher disse que foi coagida pelo prisioneiro a ter um relacionamento não consensual, mas um agente da polícia sénior refutou essa hipótese, argumentando que tal não foi comprovado.
O recluso foi condenado por envolvimento num ataque terrorista no centro de Israel. Teria, diz a Sky News, um telemóvel na sua cela, que utilizava para contactar várias guardas femininas, com as quais trocaria mensagens e fotografias.
Katy Perry, comandante do Serviço Prisional de Israel (IPS, na sigla em inglês) disse que, devido ao "grave incidente", o IPS iria "tomar todas as medidas necessárias e ter tolerância zero para casos de [violação] de valores morais". Entenda-se, a proibição de exercer aplicada a tocas as guardas prisionais femininas oriundas das IDF.
Perry anunciou, também, que cerca de 1.000 novos guardas foram recrutados para substituir as mulheres soldados das FDI, que não servirão mais nas prisões.
A guarda acusada de manter a relação sexual com o recluso foi interrogada na quinta-feira e disse que pelo menos outras quatro guardas femininas teriam tido contactos impróprios com o recluso.
O homem, por sua vez, foi transferido para uma cela segregada da restante população prisional.
Leia Também: Irão contra normalização de relações entre Israel e Arábia Saudita
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