"A China está profundamente preocupada com a atual escalada de tensão e violência entre a Palestina e Israel e apela a todas as partes envolvidas para que se mantenham calmas e exerçam contenção, cessem imediatamente o fogo, protejam os civis e evitem uma maior deterioração da situação", afirmou, em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
O Governo da Indonésia, o país com o maior número de muçulmanos do mundo, pediu hoje também a "cessação imediata da violência", desencadeada pela ofensiva do Hamas.
"A Indonésia está profundamente preocupada com a escalada do conflito israelo-palestiniano. A Indonésia apela ao fim imediato da violência para evitar mais vítimas humanas", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros num comunicado publicado na rede social X (antigo Twitter).
Jacarta, que apoia publicamente a causa palestiniana e mantém relações complicadas com Israel, apontou "a ocupação" dos territórios palestinianos por Telavive como a origem do atual conflito.
"A raiz do conflito, nomeadamente a ocupação dos territórios palestinianos por Israel, deve ser resolvida de acordo com os parâmetros acordados pela ONU", sublinhou o departamento governamental na nota.
Mais de 300 cidadãos israelitas morreram na ofensiva do Hamas, enquanto cerca de 1.600 ficaram feridos, de acordo com meios de comunicação social israelitas, que citam fontes médicas.
Do lado palestiniano, morreram pelo menos 232 pessoas e 1.700 ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
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