Israel. Observatório europeu alerta para desinformação nas redes sociais
O Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digital (EDMO, na sigla inglesa) alertou hoje para um aumento da desinformação nas redes sociais, como a X (ex-Twitter), sobre a situação em Israel e Palestina.
© Amir Levy/Getty Images
Mundo Israel
Na sequência do ataque surpresa do Hamas contra Israel, no sábado, que levou Telavive a declarar guerra ao movimento islâmico na Palestina, o EDMO afirmou que "a desinformação já está a circular" nas redes sociais.
No alerta, publicado no 'site' https://edmo.eu/, o observatório dá o exemplo da rede social X onde "conteúdos enganosos estão a ganhar força" explicada pela "falta de medidas eficazes de mitigação de riscos" no ex-Twitter.
Há entidades, não identificadas, que estão a tentar "explorar a crise israelo-árabe" com "desinformação e distorcer" o que está a passar-se, a lançar "narrativas que têm como alvo" a União Europeia" ou ainda a NATO e a Rússia, "ligando os acontecimentos em Israel e na Palestina à guerra na Ucrânia".
São utilizadas "imagens e vídeos retirados do contexto ou 'recontextualizados'" para "promover narrativas de desinformação", como já aconteceu, recentemente, com a pandemia de covid-19 ou a guerra na Ucrânia, lê-se na publicação EDMO.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".
Os ataques e a resposta militar fizeram centenas de mortos e mais de mil feridos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
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