A Guarda Costeira dos Estados Unidos encontrou mais “possíveis restos mortais” nos destroços do submersível Titan, que sofreu uma implosão catastrófica durante uma expedição ao naufrágio do Titanic, em junho.
O submarino da OceanGate, que transportava o CEO da empresa, Stockton Rush, bem como o empresário e explorador Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e o filho, Suleman Dawood, e o especialista no Titanic Paul-Henri Nargeolet, implodiu pouco depois de ter perdido contacto com o navio-mãe.
Na terça-feira, a Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciou, em comunicado, ter encontrado e recolhido mais destroços do Titan, que estariam nas profundidades do Atlântico Norte, a 4 de outubro.
A operação deu seguimento às missões iniciais de recolha de vestígios do desastre, levando à descoberta de mais “possíveis restos mortais”, de acordo com a mesma nota.
Estas novas provas serão analisadas por profissionais daquele país, estando prevista uma conferência de imprensa quando os especialistas determinarem o que é que correu mal nesta expedição.
Sublinhe-se que, em 2018, um funcionário da OceanGate foi demitido por ter alertado para preocupações com o controlo de qualidade do Titan, tendo sido acusado pela empresa de quebra de contrato, fraude e apropriação indevida de segredos comerciais. O homem recusou as acusações e processou a entidade, num processo que foi resolvido fora do tribunal.
Já em 2021, a OceanGate assegurou que o submersível "foi construído e projetado em consulta com engenheiros e fabricantes especializados", além de incluir "vários sistemas de segurança".
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