"O nosso apoio humanitário ao povo palestiniano não está em causa, no entanto, é importante que revejamos cuidadosamente a nossa assistência financeira à Palestina", referiu a chefe do executivo comunitário numa intervenção em Bruxelas.
Von der Leyen assegurou que "o financiamento da UE nunca foi e nunca será concedido ao Hamas ou a qualquer entidade terrorista", razão pela qual a carteira dos financiamentos será toda revista "à luz da evolução da situação no terreno".
A UE, sublinhou também, terá de acompanhar de perto a postura do Irão, "dado o seu apoio de longa data ao Hamas", uma vez que a situação de guerra criada pelo ato de terrorismo "terá um enorme impacto na região", sendo ainda preciso monitorizar o evoluir da aproximação de Israel aos seus vizinhos árabes.
Na mesma intervenção, por ocasião da observação de um minuto de silêncio pelas vítimas do ataque do Hamas, hoje em Bruxelas perante o Colégio de Comissários e no qual esteve presente o embaixador israelita, Haim Regev, Ursula von der Leyen reiterou que "a Europa está com Israel", que classificou como um país amigo e parceiro.
O grupo islâmico palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O balanço da guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas subiu para mais de 1.200 mortos do lado israelita e 950 em Gaza, segundo dados atualizados hoje pelas duas partes.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.
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