Na madrugada desta quarta-feira, um hospital na Faixa de Gaza foi bombardeado com milhares de pessoas abrigadas no interior. O primeiro balanço apontava para pelo menos 500 mortos, mas os números deverão aumentar exponencialmente, especialmente tendo em conta a falta de recursos médicos e de água potável devido ao cerco imposto pelo governo israelita.
Na sequência do ataque, as autoridades israelitas começaram por responsabilizar o Hamas, alegando uma falha de um foguete. No entanto, depois de apagar um comunicado inicial na rede social Twitter (agora X) em que incluía um vídeo com vários minutos após o ataque, o governo de Telavive acabou por acusar a Jihad Islâmica pelo bombardeamento - que o grupo palestiniano negou.
Com várias organizações não-governamentais a exigirem um cessar-fogo imediato da parte de Israel, a Jordânia cancelou uma cimeira de líderes árabes que ia decorrer esta quarta-feira, e que incluía Joe Biden. Em vez de ir a Amã, o presidente norte-americano vai antes diretamente a Israel, para se reunir com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.