Palestina. Von der Leyen garante a Abbas apoio para solução de 2 estados
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu hoje ao Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, "todos os esforços" europeus para uma solução duradoura de paz, baseada em dois Estados, prometendo ainda resposta às necessidades humanitárias.
© Christian Marquardt/NurPhoto via Getty Images
Mundo Israel/Palestina
"A Comissão Europeia apoiará todos os esforços para encontrar uma solução duradoura para a paz, baseada numa solução de dois Estados", escreveu Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social X após uma chamada telefónica com Abbas.
A líder do executivo comunitário acrescentou na mensagem ser "vital evitar uma escalada regional mais alargada e a sua propagação".
Na chamada, Ursula von der Leyen disse a Abbas que o atual período é "muito difícil para o povo palestiniano que foi traído pelo Hamas", transmitindo-lhe "as mais profundas condolências" pelas mortes.
"Deixei claro que, nos seus esforços legítimos para combater os terroristas do Hamas, Israel deve procurar proteger as vidas dos civis e respeitar o direito humanitário internacional. A UE está a trabalhar com os seus parceiros para dar resposta às necessidades humanitárias dos palestinianos vulneráveis", garantiu ainda, segundo a publicação no X.
It is vital to prevent broader regional escalation and spill-over.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) October 23, 2023
The @EU_Commission will support all efforts to find a lasting solution towards peace, based on a two-state solution.
A posição surge depois de, em 07 de outubro, o grupo islamita do Hamas ter lançado um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns e mais de 1.400 mortos, sobretudo civis.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.
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