Joe Biden repete apelo para leis de proibição de armas de assalto
O Presidente dos EUA, Joe Biden, lamentou hoje o massacre no estado de Maine e voltou a pedir ao Congresso para que adote políticas de proibição de armas de assalto.
© Lusa
Mundo EUA
Numa mensagem em que condenou o duplo tiroteio na quarta-feira em Lewiston, Maine, considerando-o "uma tragédia insensata", o Presidente democrata dirigiu-se ao Partido Republicano, que tem uma maioria na Câmara de Representantes do Congresso, para que aprovem leis que diminuam o risco de repetição de massacres.
"Neste momento de luto, peço aos congressistas republicanos no Congresso que cumpram o seu dever de proteger o povo americano", disse Biden.
O Presidente pediu um acordo entre Republicanos e Democratas para proibir armas de assalto e aprovar uma verificação de segurança universal para quem quiser comprar uma arma, além de tomar medidas para exigir o armazenamento seguro de armas e acabar com a imunidade de responsabilidade de que gozam os fabricantes.
Biden lamentou que a nação volte a registar um "tiroteio sem sentido" e considerou que um acontecimento como este reabre feridas profundas e dolorosas para os cidadãos que foram vítimas de violência armada e conseguiram sobreviver.
Hoje, as autoridades policiais do estado do Maine, EUA, confirmaram que 18 pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas no duplo tiroteio ocorrido na quarta-feira em Lewiston.
O ataque ocorreu ao final da tarde de quarta-feira, numa pista de 'bowling' e num restaurante da cidade, a segunda maior do estado, com quase 40 mil habitantes.
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