Alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos visita região do conflito

O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, iniciou hoje uma viagem de cinco dias ao Médio Oriente, começando pelo Egito, onde visitará a passagem de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza.

Notícia

© Getty Images

Lusa
07/11/2023 10:49 ‧ 07/11/2023 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

A visita é feita um mês depois de ter começado, em 07 de outubro, uma guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

O gabinete de Türk, a viagem tem como contexto os ataques recentes mas também os "56 anos de ocupação dos territórios palestinianos".

O alto-comissário da ONU começará pelo Egito, de onde partirá para a Jordânia e, segundo o seu gabinete, "solicitou acesso" a Israel, Cisjordânia e Gaza.

"Passou-se um mês de massacre, de sofrimento incessante, de derramamento de sangue, de destruição, de indignação e de desespero", afirmou Volker Türk, sublinhando que "as violações dos direitos humanos estão na raiz da escalada [do conflito] e os direitos humanos desempenham um papel central na procura de uma solução para este vórtice de dor".

Durante a viagem, Türk irá reunir-se com responsáveis, membros da sociedade civil, vítimas e trabalhadores da ONU para abordar a situação na região, tendo marcado um encontro para quinta-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Samé Shukri, e com o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Abul Gheit.

Depois disso, viajará na quarta-feira para Rafah, na fronteira com Gaza, e seguirá na quinta-feira para a capital da Jordânia, Amã, onde estará também durante o dia de sexta-feira.

Em Amã irá, segundo o seu gabinete, reunir-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, com representantes da sociedade civil palestiniana e israelita e com a equipa da ONU para os Territórios Palestinianos Ocupados.

A guerra, que cumpre hoje o 32º. dia, começou em 07 de outubro, com um ataque de surpresa realizado pelo Hamas contra o território israelita, que provocou cerca de 1.400 mortos, mais de 5.400 feridos e durante o qual foram feitos mais de 240 reféns.

O ataque levou Israel a declarar guerra e a retaliar com bombardeamentos em Gaza desde então, provocando, de acordo com o Hamas, mais de 10.000 mortos, incluindo mais de 4.100 crianças.

Leia Também: Arqueólogos ajudam a identificar os mortos do ataque do Hamas

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas