O Serviço Antiterrorista do Curdistão Iraquiano indicou num comunicado que "dois 'drones' atacaram a base militar da coligação internacional" que luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no aeroporto de Harir, "sem causar danos materiais ou vítimas humanas".
O grupo de milícias pró-iraniano Resistência Islâmica no Iraque assumiu a responsabilidade por este ataque e afirmou que "os combatentes da resistência islâmica no Iraque atacaram a base de ocupação dos EUA em Harir, no norte do Iraque, com dois 'drones' que atingiram os seus alvos diretamente".
Num outro comunicado, assumiram também a responsabilidade por outro ataque contra a base norte-americana de Ain al Asad, no oeste do Iraque, "em três operações distintas e com armas diversas", sem especificar quaisquer vítimas ou danos materiais.
Estas milícias realizaram mais de 30 ataques contra alvos com presença dos Estados Unidos no Iraque e na Síria desde 17 de outubro, depois de lançarem uma série de ameaças alertando Washington sobre o envio de mais tropas para o Médio Oriente em apoio a Israel no seu confronto militar com o grupo islamita palestiniano Hamas.
A ação destas milícias ocorre quase diariamente, apesar de o primeiro-ministro do Iraque, Mohamed Shia al Sudani, ter mantido contactos intensos nas últimas semanas, incluindo com as autoridades iranianas, para travar estes ataques que Washington considera "totalmente inaceitáveis".
No entanto, os ataques continuam apesar de o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, ter feito uma visita surpresa a Bagdade há poucos dias para avisar que o seu país "tomará todas as medidas necessárias para proteger" o seu pessoal no Médio Oriente.
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