Uma mulher britânica, que se mudou para Itália por amor, foi encontrada sem vida depois de ter descoberto que o marido mantinha uma relação extraconjugal.
Michele Faiers, de 66 anos, e mãe de três filhos, foi encontrada sem vida no mês passado, esfaqueada sete vezes nas costas, na casa que partilhava com Michael Whitbread, um consultor de Tecnologias de Informação reformado, de 74 anos.
Segundo o Daily Mail, a mulher começou a desconfiar de que o companheiro estava a ser-lhe infiel, o que gerou uma série de desconfianças e discussões. Semanas antes de morrer, o casal evolveu-se numa acesa discussão, que terminou com agressões. Nessa altura, Michele viu-se obrigada a pedir abrigo a uma amiga, Petrina, que é quem agora tem partilhado alguns dos pormenores dos últimos dias de vida da vítima.
Segundo a mesma, Michele, que se mudou para Verratti, Itália, para começar uma nova vida, estaria a ponderar regressar a sua casa, em Inglaterra, depois de ter visto o companheiro a apalpar outra mulher, numa festa.
Michele foi encontrada morta a 1 de novembro, quando Petrina decidiu ir à sua procura, uma vez que esta não respondia às suas mensagens e telefonemas, e acabou por encontrar Michele sem vida no quarto.
A polícia descobriu que a britânica tinha sido morta quatro dias antes e Whitbread foi detido pela polícia britânica em Shepshed, perto de Leicestershire, depois de ter conduzido por Itália, Suíça e França, segundo ficou registado em imagens de videovigilância.
O homem foi detido em casa da filha - poucas horas depois de Michele ter sido encontrada - e pensa-se que terá sido a própria a alertar a polícia, depois de ter visto relatos da morte de Michele na imprensa britânica.
A polícia italiana afirma não estar à procura de mais ninguém relacionado com a morte de Michele e espera-se que a audiência de extradição do seu corpo tenha lugar em fevereiro.
Entretanto, os investigadores italianos ainda não efetuaram uma autópsia completa a Michele, uma vez que a família não nomeou um advogado para os representar. De acordo com a lei italiana, os familiares de uma vítima têm de nomear um representante legal antes de qualquer exame poder ser efetuado, uma vez que são o elo de ligação entre os investigadores e a família.
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