Inédito. Tribunal considera cadela membro da família após divórcio
Aconteceu na Colômbia. Animal terá uma espécie de guarda partilhada a partir de agora.
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Mundo Animais
O processo de divórcio de Jader Alexis Castaño, reitor de uma universidade da Colômbia, foi difícil por diferentes razões. A principal está, contudo, relacionada com a cadela do agora ex-casal, Simona.
De acordo com o The Washington Post, a ex-mulher de Jader raramente o deixava ver a cadela, o que o deixou tão deprimido que mal conhecia se alimentar. Mas o professor não foi o único a sofrer. Simona também ficou "emocionalmente afetada".
Apesar de ter falado diversas vezes com a ex para estabelecerem um regime de visitas, como se de um filho se tratasse, Lina María Ochoa sempre se recusou a tal.
Por isso, Jader decidiu recorrer à Justiça e, em outubro, recebeu a melhor notícia da sua vida. Os juízes responsáveis pelo caso decidiram que a cadela deveria ser considerada "filha" do casal e tratada como tal, algo inédito na Colômbia.
O Tribunal Superior de Bogotá decidiu assim que Simona era de facto um "membro oficial de uma família multiespécies", antes do divórcio. Isso significa que Jader tem agora direito a visitas agendadas a Simona.
Apesar deste caso ser um marco para a Colômbia, a verdade é que não é a primeira vez que um juiz toma uma decisão semelhante na América Latina. Em 2018, por exemplo, um tribunal peruano decidiu que Petúnia, uma porca de três anos, era membro de uma família, depois de o governo municipal ter dito que o animal apresentava um risco para a saúde pública e ter ordenado que esta fosse entregue a uma quinta.
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