"Ambos temos a consciência de que Schengen é uma conquista extraordinária que deve ser preservada", disse Meloni relativamente ao acordo que permite a livre circulação de pessoas e mercadorias entre os países signatários.
"O compromisso comum consiste em restabelecer o regime normal de fronteiras assim que as condições o permitam", acrescentou.
No dia 21 de outubro, Itália suspendeu o acordo Schengen com a Áustria e a Eslovénia e reintroduziu controlos em resposta à "intensificação da crise nas fronteiras da Europa, em especial após o ataque a Israel", pelo Hamas.
O país anunciou que os controlos fronteiriços terão uma duração de 10 dias, com possibilidade de prorrogação e "serão aplicados de forma a garantir a proporcionalidade" e adaptados ao nível da ameaça e "calibrados para causar o menor impacto possível na circulação transfronteiriça e no tráfego de mercadorias".
"Estamos conscientes das dificuldades para as nossas comunidades transfronteiriças que surgiram da reintrodução dos controlos fronteiriços que a Itália e a Eslovénia tiveram de adotar para responder aos desafios de segurança decorrentes da atual situação internacional e da crescente pressão migratória nas nossas fronteiras", afirmou hoje Meloni em declaração conjunta com Golob.
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