O incidente ocorreu no passado domingo, devido à sobrelotação da embarcação, uma falha no motor e ventos fortes. A bordo viajavam cerca de 90 pessoas, incluindo 60 mulheres, mas apenas 26 foram resgatadas pela Guarda costeira do Iémen, e que forneceram informações sobre a travessia iniciada no Djibuti.
Entre janeiro e outubro, mais de 93.000 migrantes e refugiados chegaram ao Iémen, mais 20.000 em comparação como todo o ano de 2022.
A OIM calcula que no ano passado mais de 867 pessoas morreram na rota que se inicia no Corno de África, na sua maioria (795) no percurso entre o Iémen e a Arábia Saudita, apesar de a agência da ONU considerar tratarem-se de números conservadores pelo facto de muitos casos não serem divulgados.
A maioria destes migrantes é de origem etíope, em busca de um futuro melhor em países do Golfo Pérsico.
O responsável da OIM no Iémen, Matt Huber, afirmou que "a tragédia sublinha a acutilante necessidade de uma cooperação global para estabelecer rotas seguras de migração", e apelou à avaliação das causas que impelem os migrantes a arriscar "perigosas viagens".
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