Argentina elege este domingo à 2.ª volta o próximo presidente

Cerca de 35,8 milhões de argentinos escolhem hoje qual dos candidatos à segunda volta das presidenciais - o ministro da Economia, Sergio Massa, ou o deputado populista Javier Milei - governará a Argentina a partir de 10 de dezembro.

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Lusa
19/11/2023 06:17 ‧ 19/11/2023 por Lusa

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Argentina

Na primeira volta, em 22 de outubro, Sergio Massa, candidato do partido no poder, obteve 36,78% dos votos, enquanto Javier Milei, que é apoiado pelo ex-presidente Mauricio Macri e se define como um "anarco-capitalista" - uma forma extrema de liberalismo defensora de uma sociedade capitalista sem Estado - ficou com 29,99%.

Para a reta final da eleição, Milei obteve o apoio da terceira classificada na primeira volta, Patricia Bullrich.

A média das 12 sondagens às quais a Lusa teve acesso deixa Milei com 44,65% das intenções de voto contra 42,67% de Massa, uma diferença de dois pontos, dentro da margem de erro, deixando a decisão nas mãos dos 6% de indecisos.

Cerca de 86.000 efetivos das Forças Armadas e das forças de segurança nacionais e provinciais foram mobilizados para assegurar o normal decurso desta jornada eleitoral no país sul-americano.

O Ministério da Defesa anunciou que o Comando-Geral Eleitoral (CGE) será responsável pelo envio de unidades e recursos logísticos para "garantir a proteção" nos locais envolvidos no processo eleitoral.

O Comandante-Geral Eleitoral nomeado, o general de brigada Jorge Fabián Berredo, liderará os efetivos do Exército, da Marinha e da Força Aérea que fazem parte da operação, juntamente com a Guarda Republicana Nacional, a Guarda Costeira, a Polícia Federal, a Polícia de Segurança Aeroportuária e as polícias provinciais.

Também envolvidos na operação estarão 4.500 veículos terrestres, um avião Hércules C-130, 14 helicópteros, quatro barcos e cerca de 90 mulas para transportar as urnas nas regiões montanhosas da Argentina.

A operação de segurança abrangerá as 16.888 assembleias de voto, onde estarão instaladas 106.160 mesas de voto.

Segundo o Ministério da Defesa, o CGE garantirá nos 24 distritos eleitorais do país "a proteção e a segurança do ato eleitoral, incluindo os locais de recolha de material, a vigilância das instalações onde funcionarão as mesas de voto e a guarda das urnas e da documentação durante o seu transporte nos veículos dos Correios Argentinos, bem como os locais de contagem provisória e escrutínio definitivo".

Leia Também: Argentina. Câmara eleitoral descarta suspeita de fraude nas presidenciais

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