O objetivo da manifestação era mostrar a Israel que os habitantes de Gaza não estão sozinhos, disse o líder do partido islamista, Siraj ul Haq, aos milhares de apoiantes.
"Os problemas do mundo muçulmano não podem ser resolvidos enquanto os governantes muçulmanos não tomarem em conjunto o caminho da 'jihad'", disse Haq, apelidando a ofensiva israelita contra o Hamas de uma "batalha entre o bem e o mal".
No final do mês passado, Haq fez vários apelos a uma guerra santa contra Israel durante manifestações de protesto em todo o país.
No final de outubro, Haq anunciou uma marcha de apoio à Faixa de Gaza em frente à embaixada dos Estados Unidos em Islamabad, mas as autoridades paquistanesas negaram-lhe autorização para a realizar.
O partido islamista JI tem criticado a reação do Paquistão, um país de maioria muçulmana que não reconhece o Estado de Israel, que condenou a "violência desproporcionada" na Faixa de Gaza em várias ocasiões ao longo do último mês.
O movimento islamita Hamas lançou, a 07 de outubro, um ataque surpresa contra Israel, com milhares de foguetes e milicianos armados, fazendo mais de 1.200 mortos e 240 reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos.
Israel tem bombardeado, sem tréguas, várias infraestruturas em Gaza e impôs um cerco total ao território, com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques israelitas por ar, terra e mar causaram pelo menos 16 mil vítimas na Faixa de Gaza, segundo os últimos dados do Mistério da Saúde do Hamas.
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