Uma jornalista desapareceu no final de outubro, depois de cobrir uma conferência de segurança de três dias realizada em Pequim, na China. Minnie Chan trabalha para o diário South China Morning Post (SCMP) e mantém-se incontactável desde que viajou para Pequim.
O SCMP, com sede em Hong Kong, referiu na sexta-feira que a mulher tinha tirado uma licença e que precisaria "de tempo para tratar de um assunto privado". “A família dela disse-nos que ela está segura, mas pediu que respeitássemos a sua privacidade”, disse um porta-voz do jornal.
No entanto, vários amigos e colegas têm-se mostrado preocupados com o facto de não conseguirem entrar em contacto com Minnie Chan e receiam que a jornalista esteja detida. De acordo com o The Guardian, a última publicação no perfil do Facebook foi feita a 11 de novembro, mas um amigo garante que o post não foi feito por Minnie.
A ausência da jornalista ocorreu depois de um outro repórter do SCMP ter estado desaparecido durante vários meses em 2022. Este jornalista voltou depois a trabalhar no jornal, mas numa secção diferente, onde cobria notícias menos sensíveis politicamente.
A Associação de Jornalistas de Hong Kong expressou, na semana passada, a sua "preocupação com a segurança de Minnie" e já solicitou mais informações ao SCMP.
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