"Liberto todas" as nomeações, declarou este congressista eleito pelo Estado do Alabama.
"Mas mantenho o bloqueio, creio, de 11 generais de quatro estrelas", acrescentou.
Centenas de promoções e confirmações de responsáveis militares dos EUA estavam bloqueadas desde há meses no Senado, devido à ação deste único republicano, que considera que a política do Pentágono demasiado favorável às militares que desejem abortar.
O republicano tem-se oposto à ajuda financeira dada pelo Pentágono às militares que tenham de viajar para abortar, depois de vários Estados terem suprimido o direito ao aborto, depois de uma decisão do Supremo Tribunal neste sentido em 2022.
No Senado, um único senador, entre 100, tem a capacidade de bloquear a aprovação rápida de uma nomeação para um cargo federal.
Os outros 99 podem contornar o obstáculo com a organização de uma série de votações.
Mas o problema colocado por Tuberville era específico, devido à tradição de confirmar altos cargos militares em grupo e por unanimidade dos senadores.
Para anular este bloqueio teria sido necessário organizar uma votação nominal sobre cada nomeado, um processo laborioso que levaria meses.
O porta-voz do Pentágono, o general Pat Ryder, declarou a jornalistas que estas eram "notícias encorajadoras" e que se iria "continuar a discutir com o senador Tuberville e o Senado para exortar a que todos estes bloqueios sobre as nomeações dos generais e demais oficiais sejam levantadas".
Ryder quantificou em mais de 450 as nomeações afetadas pelo bloqueio de Tuberville e detalhou que entre os generais de quatro estrelas que continuam com a nomeação bloqueada estão os destinados a comandar as áreas Cibernético, Espaço e América do Norte.
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