"Grande unidade" dos 27 sobre situação no Médio Oriente

Os líderes da União Europeia (UE) mostraram hoje "uma grande unidade" sobre a situação no Médio Oriente, pedindo a libertação dos reféns e o acesso da ajuda humanitária a Gaza, disse o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

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Lusa
15/12/2023 16:14 ‧ 15/12/2023 por Lusa

Mundo

Charles Michel

Michel, em declarações no final dos trabalhos da cimeira europeia de dois dias, em Bruxelas, salientou ter havido "uma grande unidade" em torno da garantia da segurança de Israel, que "tem direito a existir e a se defender, em linha com direito internacional", e na mobilização total da ajuda humanitária à população da Faixa de Gaza, nomeadamente navios-hospitais e a abertura do corredor marítimo proposto por Chipre.

Os líderes da UE concordaram ainda na solução de dois Estados -- Israel e Palestina -- questão sobre a qual vão "trabalhar nas próximas semanas".

A UE enviou já 28 voos com ajuda humanitária para Gaza, estando previstos mais cinco até final do ano.

A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em Israel, que matou 1.200 pessoas, em 07 de outubro.

Em retaliação, Israel prometeu aniquilar o Hamas e lançou uma ofensiva aérea e terrestre que provocou um elevado nível de destruição de infraestruturas na Faixa de Gaza, um pequeno território com 2,3 milhões de habitantes.

A ofensiva israelita matou mais de 18 mil pessoas na Faixa de Gaza, segundo os números divulgados pelo Hamas, que controla o enclave palestiniano desde 2007 e é considerado um grupo terrorista por Israel e pela UE.

O Conselho Europeu de quinta-feira e hoje, em Bruxelas, ficou marcado pela decisão unânime, depois de a Hungria ter saído da sala, de abrir as negociações formais de adesão com a Ucrânia e a Moldova, tendo sido ainda concedido o estatuto de país candidato à Geórgia.

Os líderes não conseguiram, por outro lado, chegar a um acordo sobre a revisão do Quadro Financeiro Plurianual da UE, que inclui um pacote de ajuda de 50 mil milhões de euros a Ucrânia para quatro anos.

Leia Também: Conselho extarordinário será no final de janeiro ou início de fevereiro

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