Em comunicado, o Serviço de Ação Externa da UE defendeu que as eleições na RDCongo são "um momento histórico que vai determinar o rumo do país e a parceria" com os 27 do bloco comunitário do qual Portugal faz parte.
A União Europeia apelou à "participação ativa de todas as partes envolvidas na campanha eleitoral", mas recordou que as autoridades congolesas têm "a responsabilidade" de assegurar que todo o processo é "inclusivo, livre, transparente e pacífico", permitindo a todos os observadores "total independência", assim como o trabalho dos jornalistas.
Desse modo, a UE está certa de que a vontade da população vai ser "ouvida e respeitada".
Esta vontade contrasta com denúncias de "graves violações e abusos dos direitos humanos" reportadas pelas Nações Unidas na campanha eleitoral.
"Esforços para dividir a população com base na etnia ou origem, assim como quaisquer comentários que incitem à violência, são inaceitáveis. Todos os cidadãos devem poder exercer o seu direito de voto com total segurança, independentemente da sua filiação política e sem receio de violência ou represálias", acrescentou a UE na nota divulgada.
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