A organização atuava a partir do norte de Espanha, nas regiões da Galiza e das Astúrias, e a investigação policial foi desencadeada por uma denúncia, no Brasil, de uma associação do estado de Goiás que defende travestis e transexuais, segundo um comunicado da Polícia Nacional espanhola.
Os dois elementos da organização criminosa foram detidos em Oviedo (Astúrias), enquanto as vítimas foram libertadas nas cidades espanholas de Lugo, Oviedo, Saragoça, Corunha e Málaga e também no Brasil.
Segundo a polícia, a organização enganava as vítimas com falsas promessas de trabalho em Espanha e quando chegavam ao país exigia-lhes o pagamento de uma dívida de milhares de euros.
Os exploradores mantinham "um controlo absoluto sobre as vítimas", a quem retiravam telefones e documentos e que fechavam em casas que eram usadas como locais de prostituição, revelou a polícia.
As vítimas recebiam também estupefacientes para oferecerem aos clientes.
A operação da polícia espanhola foi desenvolvida com a colaboração da Polícia Federal do Brasil.
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