John Kirby, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, reconheceu que a administração norte-americana está a "acompanhar de muito perto" as tensões entre os dois países, que se agravaram subitamente esta semana.
O conselheiro acrescentou que o Paquistão, um aliado dos EUA, "foi atingido primeiro pelo Irão", o que constitui mais um "exemplo do papel perturbador do Irão na região".
Recentemente, o Presidente dos EUA, Joe Biden, disse que o aumento abrupto das tensões demonstra que "o Irão não é apreciado" na região.
"Não sei onde isto nos vai conduzir", lamentou o Presidente norte-americano, voltando a criticar a atitude de Teerão perante o clima de instabilidade no Médio Oriente e perante os seus mais próximos vizinhos.
Hoje, o Irão protestou contra os ataques levados a cabo pelo Paquistão, o único país muçulmano com armas nucleares, contra "esconderijos terroristas" no sudeste do país, que provocaram nove mortes.
Estes ataques ocorreram dois dias depois de um ataque semelhante lançado por Teerão no território do seu vizinho paquistanês.
Esta escalada sucede num momento em que o Médio Oriente está abalado pela guerra entre o movimento islamita palestiniano Hamas e Israel, na Faixa de Gaza, e, mais recentemente, pelos ataques dos rebeldes Hutis do Iémen, apoiados pelo Irão, contra navios de comércio no Mar Vermelho.
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