Dois dos mísseis, que tinham como alvo dois navios da filial norte-americana da empresa dinamarquesa Maersk, foram intercetados por um navio da Marinha dos EUA, enquanto um outro errou o alvo, segundo John Kirby, que acrescentou que os Estados Unidos continuarão a "fazer o necessário para proteger o transporte marítimo" na região.
Num comunicado, o Comando Central militar dos EUA já tinha culpado os Huthis pelo ataque, informando que os rebeldes tinham disparado "três mísseis balísticos".
"Um míssil caiu no mar. Os outros dois mísseis foram intercetados com sucesso e abatidos pelo USS Gravely", disse o Pentágono, referindo-se a um vaso de guerra da classe Arleigh Burke.
A empresa marítima dinamarquesa Maersk anunciara que dois navios da sua subsidiária norte-americana que transitavam pelo estreito de Bab el-Mandeb abandonaram o Mar Vermelho após explosões nas proximidades.
"Durante a viagem, ambos os navios relataram ter visto explosões nas proximidades e a escolta da Marinha dos EUA também intercetou vários projéteis", disse a Maersk em comunicado, que explica que os navios de guerra norte-americanos fizeram escolta até ao Golfo de Aden.
A Maersk informou que ambos os navios transportavam carga pertencente aos Departamentos de Defesa e de Estado dos EUA, bem como a outras agências governamentais, o que significa que "receberam a proteção da Marinha dos EUA para a passagem pelo estreito".
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