Hagar Brodetz e os três filhos pequenos foram raptados e mantidos em cativeiro pelo grupo Hamas, em Gaza, durante quase dois meses. Os quatro voltaram, em novembro, para junto do pai e do cão da família num momento que descrevem como "um milagre". Agora, a família alerta para a necessidade de libertar os israelitas que ainda estão em cativeiro e pedem aos líderes do país mais esforços para um acordo.
Avichai escondeu-se dentro de casa com os três filhos e uma vizinha, de 4 anos, quando a zona onde mora foi atacada pelo Hamas. O homem ficou ferido e, inicialmente, acreditou que a mulher e os filhos tinham morrido. "Recuperei-os. Estava a viver um milagre", afirmou o homem.
Segundo a CBS News, a casa da família desabou no ataque e a mulher e os filhos foram levados pelo Hamas. Hagar achava que o marido estava morto. Durante o cativeiro, a mulher assume que não conseguiu chorar porque tinha de "cuidar dos filhos".
"No início, eu tinha certeza de que Israel me iria resgatar. Mas, depois de ficar tanto tempo lá perdi a esperança”, assumiu a mulher. No entanto, o marido de Hagar nunca perdeu a esperança e vários dias após o ataque foi-lhe dito que a mulher e os filhos, de 10, 9 e 4 anos, tinham sido raptados e ainda estavam vivos.
Então, o homem sentou-se à porta do Ministério da Defesa em Tel Aviv a exigir o regresso da família. Avichai levou o cão da família e um cartaz que dizia "a minha família foi levada para Gaza".
A atitude do homem inspirou uma campanha que pedia que o governo de Israel trouxesse de volta os reféns. Apesar de a família de Avichai ter sido libertada a 26 de novembro, o homem continua preocupado com o facto de governo israelita não estar a fazer o suficiente para a libertação de reféns. "Precisam de saber que esta é a sua única missão", considerou Avichai.
Apesar de estarem já reunidos, a família continua a recuperar do trauma. À noite todos dormem na mesma cama e o cão, Rodney, nunca sai de junto da família.
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