"As necessidades em Rafah já são agora impressionantes. 1,3 milhões de pessoas procuram proteção dos combates num espaço muito pequeno. Uma ofensiva do exército israelita em Rafah seria uma catástrofe humanitária anunciada", escreveu na rede social X.
A chefe da diplomacia alemã sublinhou que o povo de Gaza não pode refugiar-se noutro lugar.
"Israel deve defender-se contra o terror do Hamas, mas ao mesmo tempo aliviar ao máximo o sofrimento da população civil", sublinhou.
A ministra insistiu que deve haver um novo cessar-fogo, também para que os reféns ainda nas mãos do braço armado do grupo islamita palestiniano Hamas possam ser libertados.
"Discutirei novamente o caminho para este objetivo na próxima semana em Israel", acrescentou.
Na sexta-feira, o primeiro-ministro israelita ordenou às Forças de Defesa de Israel que começassem a preparar a evacuação de Rafah.
Num comunicado divulgado pelo seu gabinete, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel não conseguirá derrotar o Hamas sem destruir as forças que o movimento islamita palestiniano mantém naquela cidade, no sul da Faixa de Gaza, e nos seus arredores.
Os ataques israelitas a Rafah, na fronteira com o Egito e onde 1,3 milhões de palestinianos sobrevivem em condições de sobrelotação, aumentaram nos últimos dias e com eles o receio de uma ofensiva terrestre na zona, uma opção que assume agora uma nova dimensão após o anúncio israelita.
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