"Há 183 países no mundo que estabeleceram relações diplomáticas com a China com base no princípio 'Uma só China'. Os poucos países que ainda mantêm as chamadas 'relações diplomáticas' com Taiwan devem escolher o lado certo da História", disse hoje a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning.
De acordo com Mao, Tuvalu deve tomar "decisões corretas" que estejam "verdadeiramente de acordo com os seus interesses fundamentais".
Teo vai suceder a Kausea Natano, que era um diplomata pró - Taipé e perdeu o seu lugar nas eleições.
O novo chefe de Governo ainda não se pronunciou sobre a posição em matéria de política internacional.
O Governo de Taiwan apresentou hoje as suas "mais calorosas felicitações" a Teo, com quem "vai continuar a trabalhar para promover a paz, estabilidade, prosperidade e o desenvolvimento" na região.
Tuvalu é um dos 12 países do mundo que mantêm relações diplomáticas oficiais com Taiwan.
Reconhecer o governo de Taipé significa não manter relações diplomáticas com a China, uma vez que o país asiático não reconhece a independência da ilha autónoma e classifica-a como uma província rebelde e parte do seu território.
Onze dias antes das eleições em Tuvalu, Nauru, uma república do Pacífico Sul, anunciou inesperadamente o corte de relações com Taiwan e passou a reconhecer Pequim como o único governo legítimo de toda a China, tal como fizeram os Estados insulares de Kiribati e das Ilhas Salomão em 2019.
Tuvalu, uma nação remota do Pacífico com uma população de mais de 11.000 habitantes espalhados por quatro ilhas de coral e cinco atóis, não tem uma economia de grande escala e obtém o seu rendimento principalmente da pesca, além de depender fortemente da ajuda internacional, incluindo da Austrália.
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