Num comunicado, a organização refere que entre os detidos se encontram motoristas de ambulância, anestesistas e médicos, que foram presos "durante uma operação das forças de ocupação contra o hospital Al Amal".
"A sua situação permanece desconhecida de momento, mas exigimos a sua libertação imediata", refere o comunicado, que nada refere sobre se a organização tem conhecimento do paradeiro dos sete funcionários.
A 09 deste mês, o Crescente Vermelho Palestiniano anunciou que o hospital, situado na cidade de Khan Younis, em Gaza, tinha sido invadido após um cerco de 19 dias.
Antes, já tinha denunciado a detenção de dois dos principais responsáveis do hospital, o diretor-geral, Haider al-Qaddura, e o diretor administrativo do hospital, Maher Atallah.
Segundo o Crescente Vermelho Palestiniano, ambos tinham sido "convocados" pelas "forças de ocupação".
O incidente ocorreu depois de o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) ter informado a organização palestiniana de que Israel tinha aprovado a concessão de uma "passagem segura" para os refugiados do hospital abandonarem a zona.
O exército israelita lançou uma ofensiva contra Gaza em represália pelos ataques de 07 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1.200 mortos, tendo o Hamas feito cerca de 240 reféns.
Desde então, as autoridades de Gaza registaram a morte de cerca de 30.000 palestinianos, além de mais de 400 na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, em consequência das ações das forças de segurança e dos ataques dos colonos israelitas.
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