As mulheres foram uma parte crucial da coligação que elegeu o atual Presidente em 2020 e a sua campanha pretende recuperar isso com um esforço revigorado, com a primeira-dama, Jill Biden, a liderar este projeto de apoio à recandidatura de Joe Biden e da sua vice, Kamala Harris.
"As mulheres colocaram Joe na Casa Branca há quatro anos e farão isso de novo", assegurou Jill Biden, num comunicado.
Este fim de semana, a primeira-dama viaja até quatro estados - Geórgia, Arizona, Nevada e Wisconsin -- que são considerados os terrenos de batalha política fundamentais para decidir o resultado final das eleições de novembro, onde Joe Biden deverá defrontar de novo o ex-presidente republicano Donald Trump.
"Os americanos enfrentarão uma escolha real nas urnas em novembro entre Joe e Kamala, que se levantarão e lutarão pelas mulheres e pelas suas liberdades todos os dias, e Donald Trump, que está a tentar tirar os nossos direitos e liberdades", disse a diretora de campanha de Biden, Julie Chávez Rodriguez.
A candidatura de Biden quer tornar os direitos reprodutivos e o acesso aos cuidados de saúde das mulheres uma questão central da campanha, inspirada pelas vitórias nas eleições intercalares de 2022, que se realizaram depois de o Supremo Tribunal dos EUA -- que agora tem uma maioria de juízes conservadores, três deles escolhidos por Trump - ter revertido a legislação que dera ao Governo federal a capacidade de decisão sobre o direito ao aborto em todo o país.
O movimento Mulheres por Biden-Harris mobilizará mulheres voluntárias em todo o país através da organização de chamadas telefónicas de apelo ao voto, bem como compras de anúncios digitais e direcionados.
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