Após janela saltar em voo, passageiros pedem indemnização de 922 milhões
Em causa estão "graves lesões mentais, emocionais e psicológicas, incluindo stress pós-traumático, e lesões físicas", refere o processo.
© PATRICK T. FALLON/AFP via Getty Images
Mundo Alaska Airlines
Três passageiros que seguiam no voo da Alaska Airlines que, em janeiro, aterrou de emergência depois de uma janela sair em pleno voo estão a processar a companhia aérea em cerca de 922 milhões de euros.
De acordo com as publicações internacionais, o trio, Kyle Rinker, Amanda Strickland e Kevin Kwok pedem uma indemnização compensatória e por danos, que será decidida em julgamento.
"Como resultado direto da falha assustadora e potencialmente fatal do avião Boeing, o Sr. Kwok, o Sr. Rinker e a Sra. Strickland sofreram graves lesões mentais, emocionais e psicológicas, incluindo stress pós-traumático, e lesões físicas", refere o processo, referindo que a súbita mudança de pressão dentro da cabina "fez sangrar os ouvidos de alguns passageiros".
Os advogados consideraram ainda que este era um "incidente evitável" que não só ameaçou a vida dos passageiros e tripulantes, como também lembra que foram encontrados problemas semelhantes em aviões do mesmo género.
O processo alega ainda que o incidente é "um capítulo terrível no historial da Boeing e da Alaska Airlines a colocarem os lucros acima da segurança".
O avião em questão levantou voo de Portland, no estado norte-americano de Oregon, a 5 de janeiro e 40 minutos depois voltou a aterrar no mesmo aeroporto. A aeronave estava a 16 mil pés de altitude quando uma das janelas saltou. Entre tripulantes e passageiros, seguiam 174 pessoas a bordo. Não houve vítimas mortais.
Passageiros perderam telemóveis e outros bens e sofreram ferimentos ligeiros, mas não houve vítimas mortais. Após uma investigação, verificou-se que faltavam quatro parafusos no local da janela que saltou.
Uma inspeção mais alargada aconteceu noutras companhias aéreas com o mesmo tipo de aviões e alguns detetaram problemas semelhantes.
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