Para além de ter visto a taxa de fertilidade subir, Portugal registou ainda, no ano de referência, a segunda maior percentagem de primeiros filhos (54,0%), depois do Luxemburgo (54,4%) e acima da média da UE (46,3%), tendo as duas menores sido registadas na Letónia (37,9%) e Estónia (39,8%).
A França, por seu lado, apresentou em 2022 o maior número de nascimentos por mulher (1,79), seguida pela Roménia (1,71), a Bulgária (1,65) e a República Checa (1,64).
No outro extremo da tabela, com a menor taxa de fertilidade, estão Malta (1,08 nascimentos por mulher), Espanha (1,16) e Itália (1,24).
No que se refere à idade em que nasce o primeiro filho, a média da UE foi de 29,7 anos, com Portugal no sexto lugar com 30,4, num intervalo que variou entre os 26,2 anos na Bulgária e os 31,7 em Itália.
Quase um em cada quatro (24,0%) nascimentos em Portugal foi, em 2022, de bebés de mães estrangeiras, a segunda maior subida entre os Estados-membros, de 8 pontos percentuais face ao ano anterior, com o principal aumento, de 22 pontos para os 33%, a ser observado em Malta.
Na UE, a média de crianças nascidas de mães estrangeiras foi de 22%, com o Luxemburgo a apresentar a maior taxa (66%).
De acordo com os dados publicados hoje pelo serviço estatístico europeu, em 2022 nasceram 3,88 milhões de bebés na UE, um recuo de 4,09 nascimentos face a 2021, quando subiu de 1,51 para 1,53.
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