O parlamento recebeu um primeiro 'e-mail' ameaçador na terça-feira à noite, que não foi considerado credível, mas depois de ter recebido novas ameaças hoje de manhã, a polícia decidiu encerrar o edifício no centro de Oslo.
"Esta ameaça não diz grande coisa, mas está redigida de tal forma que não podemos correr o risco de a tratar com ligeireza", disse o chefe de operações da polícia de Oslo, Sven Christian Lie, numa conferência de imprensa.
"Não há nada de dramático nesta fase", afirmou, citado pela agência francesa AFP.
Lie acrescentou que não estava em condições de dizer se havia uma ligação entre as duas ameaças.
De acordo com os meios de comunicação social noruegueses, as mensagens referiam-se a ameaças de bombas, mas Lie não confirmou a informação.
A polícia montou um cordão de segurança à volta do parlamento e o acesso ao público foi encerrado, mas os trabalhos prosseguiram normalmente durante a manhã no interior do edifício.
Os deputados receberam mensagens da administração, uma das quais referia que não havia qualquer indicação de que fosse perigoso "estar no interior do Storting", o nome do parlamento norueguês.
A próxima reunião do parlamento está prevista para quinta-feira de manhã.
De acordo com imagens televisivas, polícias fortemente armados e com capacetes posicionaram-se em redor do edifício, enquanto equipas de cães inspecionavam a área circundante.
A polícia não deu mais pormenores sobre as ameaças, os motivos ou a origem.
A polícia norueguesa não está habitualmente armada, mas foi autorizada a usar armas de 27 de março a 02 de abril, durante o período da Páscoa, sem alterar o nível de ameaça, que é atualmente moderado.
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