O ataque provocou cinco mortos e onze feridos em dezembro de 2018.
Audrey Mondjehi, um costa-marfinense de 42 anos, foi considerado culpado de conspiração terrorista devido à sua "grande proximidade" com o autor do ataque, Chérif Chekatt, morto pela polícia, e porque "tinha conhecimento da [sua] radicalização violenta", declarou o presidente do Tribunal de Justiça de Paris.
O arguido era acusado, entre outras alegações, por ter ajudado o jihadista autor do ataque a obter uma arma.
Por outro lado, foi considerado inocente de cumplicidade em assassínios e tentativas de assassínios terroristas porque, se "sabia que os planos criminosos de Chérif Chekatt estavam a ser elaborados, desconhecia os modos exatos", estimou o júri, especialmente composto por magistrados profissionais.
Mondjehi foi ainda condenado a interdição definitiva de permanência em território francês.
Christian H. e Frédéric B,, processados por terem também desempenhado um papel de intermediários, mas de menor importância, foram considerados culpados de associação criminosa, nos termos do direito comum.
Foram condenados, respetivamente, a cinco anos de prisão, dos quais seis meses em pena suspensa, e quatro anos de prisão, dos quais um em pena suspensa. Como a parte efetiva da pena é coberta pelo tempo de prisão preventiva, já não regressam à prisão.
Um quarto acusado, Stéphane B,, foi absolvido, tendo o tribunal considerado que não lhe podia ser atribuída "qualquer participação ativa" nos factos.
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