Fico, um populista cujo aliado Peter Pellegrini foi eleito presidente no último domingo, tinha colocado em dúvida a soberania ucraniana.
"O recurso à força militar pela Federação Russa na Ucrânia é uma violação grosseira do direito internacional", disse desta vez, acrescentando que Kyiv precisava de ajuda e solidariedade.
Apelando a uma solução pacífica da guerra causada pela invasão russa da Ucrânia, especificou que esta deveria ser "uma solução que respeite a integridade territorial e a soberana da Ucrânia".
O chefe do governo da Eslováquia apoiou ainda a intenção da Ucrânia de aderir à União Europeia (UE).
"O apoio da República Eslovaca à Ucrânia e à sua ambição de se tornar membro da UE não está sujeito a variações. É um apoio pleno", declarou a jornalistas.
As afirmações de Fico foram feitas depois de se ter reunido com o seu homólogo ucraniano, Denys Chmygal, na cidade de Michalovce, perto da fronteira com a Ucrânia.
Chmygal agradeceu ao seu homólogo eslovaco pelo seu apoio e pelo "reconhecimento da soberania e integridade territorial" da Ucrânia.
Em janeiro, Fico dissera que a Ucrânia "não era um país independente e soberano", mas que "estava inteiramente sob a influência e o controlo dos EUA".
Durante um comício eleitoral em 2023, também fez suas as considerações russas que responsabilizavam "fascistas ucranianos" pela guerra
Depois de ter acedido ao poder em outubro, Fico acabou com a ajuda militar à Ucrânia e opôs-se às sanções contra a Federação Russa e à intenção de Kyiv integrar a NATO.
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