Manifestantes pró palestinianos bloqueiam icónica ponte Golden Gate

A icónica ponte Golden Gate, em São Francisco, foi hoje bloqueada por manifestantes pró-palestinianos, quando passam pouco mais de seis meses após o início da guerra de Israel em Gaza.

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© Reprodução X/@CommonSenseiSF

Lusa
15/04/2024 21:49 ‧ 15/04/2024 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

Imagens aéreas mostram uma longa fila de carros parados na ponte, enquanto as faixas na direção oposta estão completamente desertas. Os manifestantes, que estão a impedir qualquer pessoa de entrar ou sair deste lado da cidade californiana, têm uma faixa em que se lê "Parem o mundo por Gaza".

A manifestação faz parte de uma iniciativa denominada "A15 Action", que pretende bloquear muitas das principais cidades do mundo "em solidariedade com a Palestina".

Noutros locais nos Estados Unidos, manifestantes interromperam hoje o acesso ao aeroporto de Chicago e Los Angeles foi cenário de uma manifestação.

O portal dos organizadores do protesto na Internet identifica cerca de quarenta cidades onde se realizarão ações, num vasto leque de países, incluindo Austrália, Bélgica, Espanha, Colômbia e Coreia do Sul.

"Em cada cidade, vamos identificar e bloquear os principais pontos de estrangulamento da economia, concentrando-nos nos pontos de produção e de tráfego, com o objetivo de causar o maior impacto económico", explicam os organizadores no seu portal.

A guerra foi desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento islamita Hamas a partir de Gaza, em 07 de outubro, que matou 1.170 pessoas, a maioria civis, segundo um relatório da AFP baseado em dados oficiais israelitas.

Mais de 250 pessoas foram raptadas e 129 continuam detidas em Gaza, 34 das quais morreram, segundo as autoridades israelitas.

Em represália, Israel prometeu destruir o Hamas, no poder em Gaza desde 2007, que considera uma organização terrorista, tal como os Estados Unidos e a União Europeia.

O exército israelita lançou uma ofensiva que já causou 33.797 mortos no território palestiniano, 68 dos quais em 24 horas, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

Leia Também: Israel bombardeia novamente alvos do Hezbollah no sul do Líbano

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