Sob o lema "A Pátria não está à venda", a CGT convocou a mobilização pelo centro de Buenos Aires para o "Canto al Trabajo", uma escultura de 14 figuras nuas de bronze sobre uma pedra, que representam o trabalho em busca do progresso, monumento de homenagem aos trabalhadores, localizado em frente à Faculdade de Engenharia da Universidade de Buenos Aires.
Outros sindicatos nacionais aderiram à manifestação, como a Central dos Trabalhadores (CTA-T), liderada pelo deputado Hugo Yasky, e a União Autónoma (CTA-A), liderada por Hugo Godoy, para protestar contra os cortes do Governo e as reformas a serem implementadas através da 'lei omnibus', projeto emblemático do executivo de Javier Milei.
"Todos os direitos sociais, laborais, sindicais e profissionais estão ameaçados. É um dia de reivindicação e defesa das conquistas e dos direitos adquiridos que se pretendem violar sem respeitar a voz dos trabalhadores", afirmou a CGT, em comunicado.
Além dos sindicatos, organizações sociais e de esquerda como o Partido Obrero vão juntar-se na manifestação em direção à Plaza de Maio, numa marcha que acontece dias antes da greve nacional marcada para a próxima quinta-feira, 09 de maio, a segunda contra o Governo de Milei desde que este tomou posse, em 10 de dezembro.
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