Este sistema será “instalado em unidades do Exército Popular da Coreia (...) entre 2024 e 2026”, disse a KCNA.
Na sexta-feira, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, supervisionou um teste do sistema de foguetes, solicitou uma "atualização técnica" depois de um primeiro teste no final de abril.
Kim disse querer “levar a produção desta nova arma ao mais alto nível” e anunciou também “uma importante mudança” para “reforçar a capacidade de combate da artilharia do país”, sem dar mais detalhes, indicou a KCNA.
Por seu lado, Pyongyang afirmou que oito projetos "atingiram o alvo", ilustrando "o poder destrutivo do sistema atualizado de lançadores múltiplos de foguetes de 240 mm".
O Ministério da Defesa sul-coreano disse à agência de notícias France-Presse não estar em condições de confirmar os testes norte-coreanos.
Em fevereiro, o regime afirmou ter desenvolvido um novo dispositivo de controle para os lançadores múltiplos de foguetes de 240 mm.
O anúncio destes últimos exercícios surgiu quando observadores disseram suspeitar que Pyongyang está testando novas armas e aumentando a produção de artilharia e mísseis de cruzeiro antes de os enviarem para a Rússia para a guerra na Ucrânia.
A Coreia do Sul e os Estados Unidos acusaram a Coreia do Norte de fornecer armas a Moscovo, apesar das avaliações da ONU que a proíbem de o fazer.
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