As entidades sujeitas a medidas restritivas são a entidade central da cadeia de comando que decide sobre a colocação de veículos aéreos não tripulados (VANT) no Irão Khatam al-Anbiya, a empresa iraniana que fornece componentes para o fabrico de drone e mísseis Kavan Electronics Behrad e o Corpo Naval da Guarda Revolucionária Islâmica, também do Irão, que está envolvida na entrega de VANT a grupos como o Hezbollah no Médio Oriente e os Houthis no Iémen, que atacam navios no Mar Vermelho.
Na lista de alvos de sanções da UE estão ainda o ministro da Defesa do Irão, Mohammad-Reza Gharaei Ashtiani, um comandante da Guarda Revolucionária daquele país cuja identidade não foi divulgada e o responsável da Organização das Indústria de Aviação Iraniana, Afshin Khaji Fard.
Os líderes da UE tinham decidido na cimeira de março restringir o acesso da Rússia a produtos e tecnologias com relevância para a guerra.
Em 17 de abril, a tónica do Conselho Europeu foi a condenação do ataque iraniano a Israel, com recurso a mísseis, e a decisão de sancionar Teerão no que se refere a mísseis e drones.
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