A operação é realizada em áreas de mata densa e próxima ao local do incidente. Foi estabelecido um perímetro com equipamentos de vigilância, incluindo 'drones' e cães pisteiros, para facilitar a procura nessa área, disse à agência de notícias EFE um polícia do distrito de Reasi, sob condição de anonimato.
"Equipas do Laboratório de Ciência Forense (FSL) e da Força Estadual de Resposta a Desastres (SDRF) também chegaram ao local", acrescentou o polícia.
O ataque ocorreu no final da tarde de domingo quando vários insurgentes abriram fogo contra o autocarro e feriram o motorista, que perdeu o controlo do veículo e caiu numa ravina ao chegar à área de Pouni, distrito limítrofe com o de Rajouri, disse o comissário distrital Vishesh Mahajan.
O veículo havia iniciado a sua viagem no santuário hindu Shiv Khori, que abriga diversas cavernas dedicadas ao deus Shiva, e dirigia-se à cidade de Katra, a mais de duas horas de distância.
Moradores da localidade de Teryath, na cidade de Rajouri, saíram às ruas na manhã de hoje para protestar contra o ataque, um dos maiores registados na região.
"Até agora, os insurgentes atacavam principalmente forças de segurança ou trabalhadores não locais, agora atacam até peregrinos", disse um manifestante.
As autoridades afirmam que os supostos insurgentes, apoiados pelo Paquistão, estão escondidos no terreno denso e montanhoso.
O Paquistão disputou a soberania da região com a Índia desde a divisão dos dois países e, por causa desta região, travou três guerras e outros confrontos menores. A Índia, por sua vez, acusa o Paquistão de promover o terrorismo na região, dividida entre os países desde 1947.
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