Após uma reunião do executivo do Sumar, que durou mais de três horas, Yolanda Díaz, a número três do governo espanhol e ministra do Trabalho e Economia Social, anunciou que iria abandonar o cargo de líder do Sumar, numa declaração pública via 'streaming', citada pela Europa Press e pelo El Confidencial.
Yolanda Díaz formalizou, desta forma, a sua renúncia ao cargo de coordenadora geral do partido, depois de ter sido eleita para o cargo em março, assumindo a derrota na primeira pessoa nestas eleições europeias.
Os resultados desastrosos das eleições abriram uma crise na coligação de esquerda, com vozes críticas no partido Más Madrid, como por exemplo o líder Eduardo Fernández Rubiño, que exigiu assumir a responsabilidade na liderança do Sumar.
O Partido Socialista do primeiro-ministro Pedro Sánchez conquistou 20 lugares nas eleições europeias, cujos resultados estão alinhados com os das eleições legislativas de julho.
Naquela ocasião, o PP ficou em primeiro lugar, mas não conseguiu assumir o poder devido à falta de apoio no parlamento. Pedro Sánchez ficou em segundo lugar e conseguiu manter-se no poder com o apoio da extrema esquerda e dos partidos regionalistas.
Este domingo, a formação de extrema-direita Vox melhorou a sua pontuação em relação a 2019, ao conquistar seis lugares no Parlamento Europeu, em comparação com quatro lugares de há cinco anos, enquanto uma nova formação classificada como de extrema-direita e fundada por um 'youtuber' polémico, "O partido acabou", entrou em cena ao conquistar três lugares.
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