Um responsável do Ministério do Interior do Kuwait, citado pela agência de notícias do país (KUNA), indicou que o incêndio ocorreu às primeiras horas de hoje, por razões ainda desconhecidas, no distrito de Al-Manqab, na província de Al-Ahmadi, ao sul da capital do Kuwait.

"Mais de 35 pessoas morreram naquele edifício, a maioria por asfixia", disse o diretor do departamento forense do Ministério do Interior, general Eid Al-Qwaihan, indicando que "pelo menos 15 feridos foram levados para hospitais e quatro desses morreram posteriormente".

Al-Qwaihan, também citado pela televisão estatal do Kuwait, referiu que as equipas de combate a incêndios controlaram o fogo e agora "está a ser feita uma tentativa de identificar as vítimas". As nacionalidades das vítimas são atualmente desconhecidas.

"É uma contagem preliminar. Uma equipa de emergência, com peritos forenses, está a trabalhar no edifício e as vítimas serão identificadas aqui ou nos hospitais", sublinhou.

Vários meios de comunicação locais transmitiram imagens em que é possível ver fumo negro a sair de um prédio de seis andares.

Os incêndios são frequentes no Kuwait nos meses de verão devido às altas temperaturas que caracterizam a região do Golfo Pérsico, que naquele país chegam por vezes aos 50 graus Celsius.

O Kuwait tem uma população de cerca de 4,2 milhões de habitantes, dois terços dos quais são migrantes e refugiados que trabalham no pequeno mas rico país do Golfo, a maioria dos quais são provenientes de países asiáticos.

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