Bibliotecas, igrejas e cafés no Egito abriram as suas portas para receber estudantes, que terão exames de certificação do ensino secundário, durante o período de cortes de energia que o governo implementou para superar as sobrecargas no sistema, numa altura em que o país enfrenta uma onda de calor. 

Os egípcios têm enfrentado cortes de energia frequentes, depois de o governo ter dado conta da falta de fornecimento de gás natural que alimenta a rede eléctrica do país.

Assim, sucedem-se os cortes com o objetivo de poupar combustível e garantir o funcionamento das centrais elétricas. No entanto, os mais recentes cortes coincidiram com as temperaturas extremas, acima dos 40 graus. 

Desta forma, nos últimos dias, várias igrejas abriram as suas salas com ar condicionado para acolher os alunos que estudam para os exames finais deste ano, bem como bibliotecas e cafés, onde conseguem aceder à internet. 

Tal como destaca a imprensa internacional, os cortes de energia inesperados geraram indignação dos pais, que acusam o governo de falhar com os seus filhos.

Apesar de o governo egípcio ter declarado um calendário de cortes, com uma duração máxima de três horas diárias, foram registados apagões súbitos que chegaram a durar 12 horas em algumas partes do país, incluindo no Cairo.

O primeiro-ministro, Mostafa Madbouly, já prometeu pôr fim à crise de energia eléctrica e pediu desculpa à população. 

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