O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou, na quarta-feira, que Telavive não pretende desencadear uma guerra com o Líbano, mas alertou que poderia enviar o país vizinho "de volta para a idade da pedra" e só não o faz porque "não quer".
Um conflito entre o Líbano e Israel seria, advertiu, "potencialmente apocalíptico", numa conferência de imprensa em Washington DC, nos Estados Unidos, citado pela Al Jazeera.
"Não queremos guerra, mas estamos a preparar-nos para todos os cenários", alertou, argumentando que "o Hezbollah entende muito bem" que Israel "pode infligir danos massivos no Líbano se for desencadeada uma guerra".
A zona fronteiriça entre Israel e o Líbano tem sido palco de ataques desde a escalada do conflito entre os israelitas e o Hamas, na sequência do ataque do grupo extremista a 7 de outubro de 2023.
Teme-se, por isso, que a situação entre libaneses e israelitas escale em violência, numa altura em que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que se está a preparar para "uma operação muito tensa" na zona fronteiriça.
O líder do Hezbollah do Líbano, Hassan Nasrallah, também ameaçou com o espoletar de uma guerra "sem limitações, regras ou tetos", caso se registe uma ofensiva significativa de Israel contra o Líbano.
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